quarta-feira, 23 de maio de 2007

Anotações - parte II

Ontem descobri mais um monte de coisas na Oficina do Sesc. Vou tentar resumir:

A gente acha que é gente, mas pra uma anta a gente pode ser árvore e pra uma árvore a anta pode ser gente e a gente pode ser anta e, ainda, na visão dos peixes a gente pode ser enormes montros celestes.

Sacou?

Tem mais:

Misturinha de culturas: se cada pessoas tem sete "eus" que compõem seu "eu" e cada "eu" tem sete chácras (como escreve isso, Jesus?), então cada pessoa é, pelo ponto de vista da energia vital, 49 pessoas. De modo que não existe monogamia.

Quer saber mais: procure um antropólogo ou a Cibele Forjaz.

Quem tem medo do motorista do ônibus?

"Eu não sabia onde era o ponto, então parei onde tinha uma lombadinha"

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Anotações

Terça passada descobri que sou uma puta que vende sua subjetividade ao sistema. Bonito, né? E você também é, provavelmente. Complexo isso. Doido. Adorei.
- Se quiser saber mais, pegunta pra Suely Rolnik. Desculpa, não tenho o contato. E, se tivesse, não ia adiantar, porque ela tá em Paris.


Sábado descobri que, pra quem pede entrada, couvert, sobremesa e café, fica mais fácil fazer amizade com o garçom.
- Se quiser saber mais, faça o teste: vá a uma cantina e peça só o prato. Só o prato mesmo. Resista até à tentação da Coca Cola. Depois, tente conseguir um sorriso.


Ontem descobri que posso gostar de histórias de amor encenadas por atores da Globo. Me deu medo... mas foi assim, na peça O Perfeito Cozinheiro das Almas deste Mundo. Nomão, né?!
- Se quiser saber mais, www.sesc.com.br. Mas não é só pra fuçar, vai lá.


Hoje descobri que se você matar alguém depois pedir desculpas, tudo bem!, pois Arrependimento Posterior é fator para Exclusão de Ilicitude.
- Se quiser saber mais, liga na OAB no MT: (65) 3613-0900.

Sorria... parte II

O restaurante natural Flor de Liz tem cara de sítio. Tudo questionavelmente feito de árvora morta, aliás. Gostosinho e carinho.
Mas isso aqui não é análise gastronômica!
O que quero contar é que, depois de almoçar lá por meses (é perto do trabalho), descobri esses dias uma coisa lindinha. Acima e ao lado do caixa, uma câmera e um cartaz, com o texto: "Sorria, você não está sendo filmado".

Ufa!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Virando na Virada

Enquanto os caras subiam na banca e assustavam o Caco Barcelos, na Sé, eu tava cochilando com gente muito querida e divertida na República. Não vi bala, nem fumaça... vi um monte de gente no Centro e uma sensação de segurança andando pelo centro de São Paulo de madrugada que eu nunca tinha sentido. Espetacular. Eu que sou medrosa de nascença.
Enfim. Adorei a Virada. Pela outra, só passei. Essa virada, eu virei.
É egoísta, mas pancadaria só vi na TV. Eu estava em paz. Na grama nova da Praça da República reformada.