segunda-feira, 6 de abril de 2009

Solução? hahahaha

O metrô e os trens da CPTM são, se estivermos bem sensíveis, os lugares mais lúdicos de São Paulo! Eles vivem fazendo piadas sarcásticas do tipo: "Por favor, dirija-se ao corredor" quando você está na frente da porta por mera coincidência já que não consegue mexer nem a unha do dedão do pé. Ou ainda: "A CPTM deseja a todos uma boa viagem". hahahahahaha Falou! rs

Agora, a melhor de todas as piadas está nos cartazes recentemente espalhados por lá. Eles dizem, solenemente: "Lá em cima, o trânsito, Aqui embaixo, a grande solução". Não é hilário??? O buraco de metrô que eu saiba, só engoliu uma van... não fez muita diferença, não...

Olha, eu respeito que a melhora do transporte público contribui para reduzir o trânsito, a poluição e tudo mais... mas alguém realmente acredita que a expansão do metrô é solução??? Enquanto continuamos produzindo e consumindo carros loucamente mesmo que eles já não consigam andar? Mesmo que a cidade fique toda feia por ser feita pra eles e a gente não consiga mais andar a pé em paz?

Olha... quer uma grande solução, faz uma campanha radical do tipo: "venda seu carro e use todo dinheiro para comprar bicicletas pra toda sua vizinhança", ou pelo menos: "jogue o carro do barranco você tb".

Mas não me vem chamar isso de grande solução, vai... cadê o Varela pra perguntar pros caras se eles acreditam mesmo nisso?

domingo, 5 de abril de 2009

Manutenção - Transição - Transformação

Porque tudo que pretendemos pro âmbito planetário tem que ser vivido primeiro no âmbito do eu


Entre as fases pelas quais a transformação tem que passar
A de manutenção é a mais delicada
Escolher quais estruturas manter, quais descartar
Dá uma esquisita sensação de que, no fim, não vai sobrar nada.

Por outro lado, depois de sentir
como é deixar a vida livre pra fluir
Forçar-se passa a ser cada vez mais dolorido, mais antinatural
e o cotidiano de obrigações passa a ser ainda mais sem-graça que o normal.

A primeira vontade
é a de dividir com todo mundo em volta o sentimento doido de pertencer ao universo
mas a verdade
é que pra entender essa sensação é preciso deixar viver, não basta contar em um verso.